Os jornalistas agora partiram para o ataque, com todas as garras em cima de algo sem importância, assim criaram o sensacionalismo, pois naquele distrito, vários crimes temerosos e do mesmo nível de terror pairava, mas como não era atraente falar sobre os outros, como não se tinha muitos escanda-los para cutucar, a imprensa se apegou ao caso das prostitutas, criando suas conspirações, acusando a família real, e todos os poderosos, era um prato cheio, para inventar segredos, ou coisas do gênero, mas jamais a verdade...
Dia 4 de setembro, o senhor John Pizer mais conhecido como Avental de couro, ele já era um criminoso, fazia extorsões , mesmo ele sabendo que era inocente ao ler os jornais fugiu com desespero, até a casa de um parente, mas foi encontrado e assim a confusão instaurada.
No dia 8 de setembro o cocheiro deixa mais um presente aos policiais, e assassina a prostituta Annie Chapman. Logo noticias correm e uma falsa testemunha indica Jacob Isenschmid de ser o estripador, ele é detido, porem a mídia com sede e fome, joga toda as cartas na mesa e coloca a mão no fogo, que o Avental de couro seja o temido Jack o estripador.
Na mansão do garoto diabólico...
- Olhe, Olhe! Meu cocheiro!
- O que?
- As noticias eles começaram a brincar de gato e rato. Mas, claro eles são os ratos em suas imundas vidas infestando e cultivando a falta da moral!
- Como assim senhor?
- Vejo que você não entende, olhe, leia – O garoto joga o jornal com a manchete sobre o Avental de couro nos pés do cocheiro – O que me diz?
- Meu senhor! Não acha que isto está ficando perigoso?
- Está perdendo o tato cocheiro?
- Não, mas...
- Teme ser descoberto?
- Sim...
- Nunca seremos! Pode registrar.
- Você tem mesmo 13 anos?
- As vezes até eu duvido! - disse com entusiasmo – Mas prosseguindo, peço lhe um favor, traga-me o tabuleiro de Xadrez...
- Sim. - O cocheiro vai buscar, o garoto fica só na sala.
- Vamos começar um jogo, eu e o saudoso Abberline, MUHAHAHAHAHAHHA!
Os corvos saem voando do telhado da mansão.
Dia 10 de setembro... O senhor Pizer pensava está seguro, mas ele foi detido pelo sargento Thicke e levado a delegacia.
- Não fui eu!
- Avental de coro... Senhor Pizer, todos dizem isso!
- Mas senhor Thicke, eu só faço extorsões!
- AH! Entendo, porem não irei correr o risco do fracasso, e lhe sentenciarei a morte!
- Doutor!
- Não precisamos de pragas como você, admita “Rato” imundo!
- Espere – Diz Abberline – Ele pode está falando a verdade.
- AH, claro e o inspetor mais informado do caso, por um acaso sabe quem é o assassino.
- Não, mas eu... Devemos investigar mais antes de qualquer equivoco!
- Mas este homem é um psicótico!
- Thicke o psicótico me parece você...
- Como?!
- Olhe para este homem, um bêbado sem qualquer habilidade!
- Como disse não posso arriscar a vida de muitos por tão pouco...
- Frase bonita, mas cometerá uma injustiça!
- Veremos! Prendam este homem.
O “Avental de couro” foi levado, Abberline esperando todos saírem, logo, seguiu a cela e disse ao homem suspeito:
- Fique calmo...
- Como?! - Interrompeu.
- Amanhã trarei aqui Baxter tentarei por um fim nisso.
- Senhor você é muito tolo...
- Como?
- Não vê... Estão todos desesperados, e afinal, apesar de ser inocente disso, serei preso por outros crimes.
- Isto é uma verdade, mas a sentença é menor.
- Mas será a mesma, pois olhe, eu já sei o resultado desta batalha.
- Eu preciso... Ir... Tchau, até amanhã.
Em casa, Abberline não sabia o que pensar, só lembrava do garoto e do prisoneiro...
- Algo está errado – Dizia ele preparando o ópio – Eu sei que parece estranho, mas a atitude daquele garoto... No mundo haverá justiça... - Ele levanta bruscamente – Isto diz algo! Preciso de um mapa!
Ele vai até os armários e pega um mapa.
- Eu sei que não são muito precisos, mas... vamos ligar.
Ele então começa a ligar os assassinatos, algo vai se formando.
- Uma linha reta? O garoto, não bobagem devaneio besta... Mas, amanhã sigo ao cartório, mas antes levarei Baxter na delegacia.
Dois dias depois, na mansão do garoto...
- Olhe o que saiu nos jornais, o avental de couro está certo em dizer que foi objeto de falsa suspeita!
- Quando voltaremos a ativa?
- Espere, tem muito rato ainda. Deixe a poeira baixar.
- Mas você disse...
- Não importa o que eu disse! Você estava certo, talvez seja perigoso, então, deixemos os ratos voltarem aos seus esgotos aconchegantes!