sábado, 28 de janeiro de 2012

Capitulo 2

7 de agosto de 1888, a madrugada que marca o inicio, Martha Tabram uma prostituta saindo a passeio pela madrugada nebulosa de Londres, é atraída por um fogoso rapaz muito jovem com vestes negras de luto, era o garoto...
- Você não gostaria de tirar a virgindade de alguém com treze anos?
- HAHAHAHA! Está brincando comigo volte a suas fraldas.
- Eu queria poder voltar – Erguia a cabeça mostrando o cocheiro com uma faca na mão, ela gritou:
- Assassino! - Uma mulher dentro do edifício George Yard escuta, mas nada faz a respeito alegando a si mesma, que poderia ser um tipo de trote. O garoto então continuando sua frase, complementou – mas, eu não tenho quem troca-las...
Assim o cocheiro em um movimento rápido estripou a mulher.
Os olhos em brasas do garoto observou toda a cena, e devaneios o invadiu, mostrando-lhe o passado...
- Filho... Olha o que o papai trouxe para você!
- O que? O que?
- Feche os olhos querido! - Disse a mãe sorrindo.
O garoto fechou os olhos e estendeu as mãos, o pai colocou na mão dele um livro pesado de medicina.
- Outro livro papai...
- Sim! Você adorará ter lido ele no futuro...
Abrindo os olhos e vendo a prostituta em sua mais horrenda situação, disse:
- Eu adoro aquele livro...
- O que disse? - perguntou o cocheiro.
- Nada... Vamos! Já está ficando tarde, daqui a pouco amanhece e não é de nosso desejo ser pego no ato...
- Sim...
O cocheiro se levantou, colocou um casaco grande por cima de suas roupas, e os dois saíram calmamente, sem pressa, do local do crime...
Mesmo dia... 4h45 da manhã...
- AHHH! - Gritou o senhor Reaves, ao ver o corpo de Martha Tabram em sua frente – O que aconteceu aqui?!
Um policia que lá passará viu o empalidecido senhor Reaves e disse:
- O que houve?
- Foi está a pergunta que acabei de me fazer! Como isto aconteceu?
- Eu não sei, mas como o senhor foi o único a ver o ocorrido, me acompanhe.
- Mas, eu tenho de ir trabalhar para colocar comida na mesa!
- Todos nós temos... Venha comigo agora!
- Está bem...
Mesmo não querendo ir, John Reaves o seguiu, e lá, fez o depoimento...
- Então você não viu o assassino? - Perguntou Charles Warren.
- Não... Só o corpo da mulher, foi a única coisa que vi! E sinceramente não queria ter visto.
Na mansão do Garoto.
- Foi um ótimo trabalho, mas esquecemos algo importante...
- O que?
- Meu caro cocheiro, o útero!
- Verdade da próxima vez o pegamos!
- Claro, hahahahaha! Fiquei admirado em ver sua habilidade de abatedor de vacas, 39 facadas, hum, não é para muitos.
- É que eu a muito tempo, trabalhei em abatedouros.
- Ótimo agora que sei dessa sua habilidade, mais me admira sua existência.
- Por que?
- Não sei, deve ser por causa do propósito.
- Compreendo.
O tempo passa e somente 3 dias depois foi notificado o assassinato de Martha em Whitechapel, mas a noticia não colocava o assassino como herói e sim como um louco!
- Meu lorde, viu os jornais está manhã... Lerá as manchetes!
- Sim e é ridículo como o ser humano se rebaixou! Como eles não são capazes de ver que é melhor assim!
- É o senso de comunidade meu lorde.
- Senso de comunidade?! HA! É uma piada, eles cospem um no outro todos os dias e ainda possuem tal senso? Não! Não! Como podem serem tão falsos!
- Eu, com todo o respeito, não sei...
- Devia saber – Disse o garoto aproximando-se bruscamente do cocheiro e rindo – Devia saber! Pois foi o senhor que queria ver meu pai pelas costas, mas mesmo assim o tratará bem! Ou estou mentindo?
- Nã...
- Claro que não! - Gritou interrompendo – Obvio que não! Então como não sabe o motivo de serem falsos um com os outros! Eu sei o motivo, ou melhor os motivos! Eles se resumem em duas palavras: Amor e Ódio!
Quer que os defina?
- Não precisa.
- Eu sei que não...
As manchetes corriam soltas, e na cabeça do garoto, “tudo isto por uma puta”...