- Eu não vou proteger aquele canalha! - Disse Baxter.
- Mas é preciso, pois ele não é o assassino.
- Então quem é Abberline? Quem?
- Ninguém da sua conta ainda, pois tenho que investiga mais, porem, para não suspeitar de mim depois de dizer tal injúria, digo que Druitt é um alvo fácil a ser o “faca”!
- Druitt?
- Sim, mas esqueça isto agora, estamos destruindo um inocente!
- Ele cavou o próprio túmulo...
- E nós cavaremos e encontraremos o inferno se continuarmos injustos! - Gritou Abberline, quando de repente veio a imagem do garoto na cabeça novamente com a frase “No mundo haverá justiça”
- O que está acontecendo Inspetor?
- Nada, mas diga-me por favor, o que aconteceu com a família do ******.
- Daquele garoto que viu a mãe morrer?
- Sim! O que levou ela a fazer isto, você sabe?
- Não, mas...
- Conhece alguém que saiba?!
- Inspetor?
- Diga-me! É importante! - As lágrimas do garoto vinha na cabeça do Inspetor como assombrações de um passado conturbado – Diga-me!
- Talvez os donos de museus e de bibliotecas, ele era muito estudioso!
- Vá falar com o Avental de Couro, pois irei resolver um problemas...
- Quais problemas?
- Nada muito importante! Tchau.
A neblina ajudou Abbelirne desaparecer rapidamente, Baxter ficou sem reação.
Abberline se dirigia aos museus, fazia perguntas, até que, em dos museus mais fascinantes de Londres ele encontrou as respostas...
- O que um policial larapio quer com um culto senhor?
- Quero falar sobre a família ******!
- O que? - Espantou-se o homem – Por que?
- É estranho ele sobreviver sozinho, depois que o garoto ficou órfã estranhos fatos começaram a ocorrer e...
- Nada sei!
- Calma. Só vim para averiguar.
- Nada sei! Nada sei! Nada! Some!
- O senhor está aflito, por favor eu não vou lhe fazer mal, diga-me...
- Não, eu não posso!
- Por que?
- É monstruosa demais...
- O que?
- A verdade! - Gritou o senhor olhando dentro dos olhos de Abberline, que caio sentado em confortável poltrona vermelha.
- Que verdade? - perguntou tremo-lo.
- Aquele garoto, eu fui visita-lo, para ver se lá tinha algum objeto valioso e histórico, você sabe, lordes possuem tais itens.
- Continue.
- O cocheiro dele tinha acabado de passar por mim, estava cochichando sozinho coisas estranhas sobre uma missão, eu então sem me pronunciar entrei na mansão do garoto, ele estava sentado em um tipo de trono, como um príncipe, envolto de fogo e pronunciando palavras, dizendo coisas do tipo, “eu serei o inquisidor da Inglaterra!” AHHHHHHH! Não me faça fala mais!
- Senhor é importante...
- Mas...
- Por favor. Acalme-se e fale...
- Ele parecia o diabo sentado no inferno rindo da terra e tramando maldades! Falava sozinho sobre rituais de purificação!
- Rituais?
- Sim...
- Eu conhecia a família antes da tragédia.
- Então conte-me.
- Eu acobertava o pai dele quando ele saia com as putas de Whitechapel.
- Era tudo que precisava escutar, obrigado. - levantou-se Abberline dirigindo-se a saída.
- Não mexa com aquele garoto, ele é um demônio vingador!
- Não, ele é um humano que comete grandes erros!
Na mansão do garoto, porem mais tarde...
- Ora, adivinhe cocheiro, a polícia sentenciou o Avental de couro!
- Sim!
- Abberline!
- Jackson Sanctus Christus, por que tanta alegria ao falar da morte do avental de couro?
- Como entrou aqui?
- A segurança de sua mansão não é muito boa, aliás não se tem nem funcionários!
- Eu os libertei da escravidão, o que quer?
- Vejo que sua expressão mudou.
- É só um reflexo... O que quer Abe?
- Falar sobre os assassinatos das prostitutas.
- Não basta ser o assunto mais falado nos jornais...
- Não sei o por que da reclamação, pois olhe – aponta Abberline ao chão – O pequeno lorde parece gostar das noticias, até coleciona.
Jackson morde os lábios e diz:
- É a única coisa que tenho para fazer agora que perdi tudo que amo.
- Tem certeza de ser a única coisa?
- Não está insinuando que um garotinho de 13 anos é um assassino de mulheres velhas e adotas... Está?
- Não – reecoou Abe.
- Por que seria incrível! Imagine senhor Abberline, o Inspetor que acredita que uma criança é um grande assassino! Olhe, já posso escutar os risos! - O garoto caminhava, ele pegava uma faca na primeira gaveta de sua escrivaninha – Olhe, veja...
- Por que pegou está faca?
- Um garoto de 13 anos assassino...
Abberline engoliu sua saliva e suspiro, soltando uma frase:
- O que pretendi?
- Servi lhe o chá! - O garoto descansou a faca encima de uma almofada e pegou o bule cor de vinho com detalhes dourados, duas xícaras, e serviu...
- O que você é?
- O que você defini? Agora tome, beba sei chá e sente-se.
- Não obrigado, tenho que ir...
- Então irá fazer está desfeita, este chá era o predileto de minha mãe, ela fez e deixou ai, enquanto se matou na minha frente... É um chá passado, mas foi feito com as mãos de minha mãe, por favor, sente-se... Beba um gole.
- Quanto tempo está ai?
- Sei lá, alguns meses... Mas pode tomar pois ele possui a ultima gota de amor que uma mulher tinha para oferecer... - O garoto começou a chorar – Eu só queria que ela voltasse... para me abraçar de novo, contar histórias, mas tudo se desfez e agora, á o agora, sou acusado, acusado de ser um assassino! De matar mulheres que geram o amor!
- Me desculpe, é que...
- Eu até te entendo Abe, sei como é está desesperado, mas desconfiar de uma criança... Já é muito exagero. Vamos beba o chá.
Abberline começou a beber.
- Está gostoso.
- Eu sei – Bebeu o garoto – Mamãe sabia fazer bem as coisas...
- Desculpe-me pela invasão...
- É o seu trabalho...
- Adeus.
- Adeus.
Abberline deixou o garoto só e com pesar no coração, foi a delegacia.
- Onde você esteve? - Perguntou Warren.
- Em lugar algum...
- Abe, tem de parar de se drogar.
- Acho que sim, o que descobriram hoje?
- Nenhum progresso...
- Na... - pensou em dizer a verdade – Nada?
- Nada...
- Então tem algum suspeito?
- Esse é exatamente o problema! São muitos suspeitos, parece que a Inglaterra todinha poderia e tinha motivos para fazer isto!